Wednesday, March 29, 2006

Abundância

Um americano, um inglês e um iraquiano estão bebendo num bar.

O Americano bebe sua cerveja, joga seu copo vazio para o alto, puxa um revólver e estilhaça o copo em pleno ar com um tiro certeiro. Olha para os presentes e diz:
- Na América os copos são tão baratos que nós não precisamos beber no mesmo duas vezes!

O inglês termina de beber sua cerveja, joga o copo para o ar, puxa seu revólver e atira, espatifando o copo. Daí diz:
- Na Inglaterra temos tanta areia para fazer copos que nós também não precisamos beber no mesmo duas vezes!

O iraquiano bebe os últimos goles de sua água mineral, joga o copo para o ar, puxa o revólver e atira no americano e no inglês. E diz:
- Em Bagdá temos tantos americanos e ingleses que não precisamos beber com os mesmos duas vezes!

Thursday, March 23, 2006

Guerra dos Sexos

Henry Kissinger disse: "Não acredito na guerra dos sexos. Há muita confraternização entre os inimigos". Pelo mesmo motivo eu não acredito nessas campanhas que as mulheres movem aparentemente contra os homens. Eu digo "aparentemente" porque algumas vão dizer que não é contra os homens, mas sim contra alguns comportamentos masculinos.

Eu digo que é contra porque esses "comportamentos masculinos" contestados são o que distinguem os sexos, ou seja, não há como pretender uma paz que signifique transformar os homens em mulheres e vice-versa. O que torna os sexos atrativos é justamente essas diferenças; igualar significa acabar com a atração, tornar tudo "farinha do mesmo saco".

A não ser que alguém tenha tendências homosexuais, a coisa vai ficar muito desinteressante. Querem um prova? Quem de vocês ainda não ouviu o seguinte: fulano de tal é simplesmente perfeito, tem todas as qualidades que uma mulher poderia desejar num homem, pena que ele é gay.

Isso ocorre porque o ideal de muitas mulheres é uma outra mulher, e qual o homem que se aproxima mais de uma mulher? Um gay? Por isso, não adianta querer acabar com as diferenças, pelo menos com todas. O certo é tentar melhorar certos aspectos do comportamento que muitas vezes são detestáveis mesmo.

Wednesday, March 01, 2006

Cinzas

Como o Fênix da mitologia, o Brasil está ano após ano se erguendo das cinzas nesses períodos pós-carnavalescos. Não chega a diferir totalmente do Fênix mitológico pois, se não estamos arrasados, também nunca atingimos a maturidade do desenvolvimento, ficamos entre o gurpo dos países que não saem do período da infantilidade, do estágio do pré-desenvolvimento.

Alguns alegam que nós somos um país novo, esquecendo-se talvez da história, do final do século 18, início do século 19 quando nosso PIB era maior do que o dos Estados Unidos, por exemplo, ou de período mais recente, no pós-revolução - a tão odiada revolução de 1964! - que nos colocou como a oitava economia do planeta (mas evitemos essas comparações pois não são politicamente corretas), e que hoje somos a décima-terceira economia e, como diz o ascensorista: - Descendo!

Por falar em descendo, confira o crescimento do PIB brasileiro, que "valentemente" nosso governo divulgou na sexta-feira, véspera do feriado de carnaval - mas a economia não era o "motivo ufanista" desse governo? Não entendi o medo? Porque tanto medo na hora de divulgar esse número pífio, 2,3%?

Confira mais, confira o nosso crescimento ridículo com a tabela com os índices do PIB de toda a America Latina, e veja como ficou o nosso país no quadro, ganhando só do Haiti que enfrenta uma constante guerra civil, - e veja se há motivos para que o governo viva se ufanando das suas "conquistas na área econômica", aliás, quais conquistas mesmo?

1º. Venezuela 9,0%
2º. Argentina 9,1%
3º. República Dominicana 7,0%
4º. Uruguai 6,0%
5º. Peru 6,0%
6º. Panamá 6,0%
7º. Chile 6,0%
8º. Colômbia 4,3%
9º. Costa Rica 4,2%
10º. Honduras 4,2%
11º. Nicarágua 4,0%
12º. Bolívia 3,8%
13º. Guatemala 3,2%
14º. Equador 3,0%
15º. Paraguai 3,0%
16º. México 3,0%
17º. El Salvador 2,5%
18º. Brasil 2,3%
19º. Haiti 1,5%

Crescimento médio da região: 4,63%